Fen Fest 2023 – Reportagem +música

A +música encontrou-se por entre os relevos de Fafe, com eólicos a compor o horizonte, rodeados de bouças, matos e milho e um suave riacho com uma ponte de pedra, este local pitoresco é Várzea Cova, uma pacata localidade minhota de <500 habitantes, onde decorreu a segunda edição do FEN Festival, que começou húmida e atrasada mas recuperou a passada à medida que a música se começou a ouvir, primeiro pelo rock sólido dos Vimaranenses Sala 7, seguido pelo rock mais soltinho das cativantes Sea Angels, que inauguraram o palco principal, vindas do Sul com Rock, Pop e Jazz, benefícios do ofício.

Os Rockstars locais Van Bloom subiram ao segundo palco de seguida, munidos de basslines cheias de groove e muita atitude, que transmitiam aos que assistiam.
Os multifacetados Cassete Pirata seguiram com os seus variados êxitos do Rock Indie Português, perigosamente catchy, como “Ser Diferente” e “Ferro em Brasa“.

Todo este Rock ‘n’ Roll abriu o apetite e a solução foi O Fulano do Bigode , cuja Sande de carne fumada com BBQ e creme de queijo merece ser mencionada.

El Señor trouxeram “This City” à aldeia, que acolheu o trio Fafense too cool for school de braços abertos, enquanto dançavam ao som de um Rock bem mexido.

De seguida, Música Popular Brasileira por Mallu Magalhães com a ternura característica do Bossa Nova, abraçando todos os presentes, tanto no escuro íntimo frente ao palco como nos variados recantos aconchegantes.

José Pinhal Post-Mortem Experience, tinham que ser eles, a encorporar o apaixonado e apaixonante espírito de José Pinhal, imortal.
A multidão soltou o cabelo e deixou-se contagiar pela magia lusitana da segunda vinda do ídolo, cuja familiaridade sabe a casa.

Gitanos Fomos!